Adentrar o universo das startups é como entrar em um novo mundo com sua própria linguagem e costumes. O cenário das startups brasileiras está em pleno crescimento, mas para realmente compreender o que está acontecendo, é fundamental entender a terminologia. Este glossário de startup tem o objetivo de esclarecer os 10 termos mais usados e relevantes no contexto brasileiro.

A importância de entender o “startupês” vai além da simples comunicação. Cada termo carrega consigo nuances e especificidades que podem ser cruciais para o sucesso de um empreendimento. Se você é um empreendedor ou tem curiosidade sobre o ambiente de startups, esse glossário de startup é para você.

Portanto, se termos como MVP, Burn Rate ou Anjo soam como palavras em um idioma desconhecido, mas você quer se inserir nesse dinâmico ecossistema, continue a leitura. Este artigo será o seu dicionário prático para navegar com confiança no mundo das startups.

1. Startup

Em primeiro lugar, o termo que dá nome ao universo: Startup. Uma startup é uma empresa em estágio inicial focada em resolver um problema de mercado por meio de um produto ou serviço inovador e escalável. No Brasil, as startups frequentemente buscam apoio de programas de aceleração e investimento-anjo para tirar suas ideias do papel.

A escalabilidade é um ponto-chave. Ao contrário de uma pequena empresa tradicional, uma startup tem a ambição de crescer rápido e impactar um grande número de pessoas ou empresas. Ela opera em um ambiente de incerteza e, por isso, o risco, mas também o potencial de retorno, são elevados.

2. Bootstrapping

Bootstrapping, no glossário de startup, é o ato de começar uma empresa sem capital de investimento externo. Basicamente, é quando o empreendedor usa seus próprios recursos, e muitas vezes, conta apenas com a receita gerada pelo negócio para crescer. No Brasil, muitas startups começam assim, especialmente em cenários econômicos mais desafiadores.

Apesar de ser uma estratégia que demonstra resiliência e controle, o bootstrapping tem seus limites, especialmente quando se fala em crescimento acelerado. Sem um aporte financeiro, algumas oportunidades de mercado podem ser perdidas.

3. MVP (Mínimo Produto Viável)

O termo MVP vem do inglês “Minimum Viable Product”. É uma estratégia usada para lançar um novo produto ou serviço com o mínimo de recursos necessários para satisfazer os primeiros clientes. A ideia é validar as hipóteses do negócio com o menor esforço e investimento possíveis.

No Brasil, o MVP é uma prática comum especialmente para startups de tecnologia. Com um MVP, é possível coletar dados e feedbacks dos usuários para fazer ajustes e melhorias, evitando gastos desnecessários em funcionalidades que talvez não sejam tão importantes para o público-alvo.

4. Pitch

Em um ecossistema onde a atenção é um recurso escasso, saber apresentar sua startup de forma rápida e eficaz é crucial. Um pitch é uma apresentação curta e direta que tem como objetivo conquistar o interesse de possíveis investidores, parceiros ou clientes.

Geralmente, o pitch deve conter a essência do negócio, o problema que resolve, como resolve e o que está buscando. Em eventos de networking e rodadas de investimento, um bom pitch pode fazer toda a diferença para startups brasileiras.

5. Investidor-Anjo

O investidor-anjo, no glossário de startup, é uma pessoa física que, além de investir capital, muitas vezes contribui com sua experiência e rede de contatos para ajudar a startup a dar seus primeiros passos. É uma figura comum no início da trajetória de muitas startups brasileiras.

Mais do que um aporte financeiro, o investidor-anjo muitas vezes age como um mentor, ajudando os empreendedores a evitarem erros comuns na fase inicial do negócio e a alavancarem seu crescimento.

6. Aporte

Um aporte é uma injeção de capital na empresa, seja de investidores-anjo, fundos de investimento ou outros meios. No Brasil, o termo é frequentemente usado para descrever rodadas de investimento que ajudam a startup a acelerar seu crescimento.

O aporte é crucial para startups que precisam de recursos para escalar suas operações, investir em marketing ou desenvolver novas funcionalidades em seus produtos ou serviços. Ele é, muitas vezes, o combustível que permite que uma startup realize saltos significativos de crescimento.

7. Coworking

Coworking é um modelo de espaço de trabalho compartilhado que oferece estrutura para profissionais e empresas por um custo geralmente mais acessível do que um escritório tradicional. No cenário brasileiro, esses espaços são muito populares entre startups, especialmente nas grandes cidades.

Além de ser uma opção mais em conta, os espaços de coworking também proporcionam networking e, em alguns casos, até mesmo programas de mentoria e aceleração. Eles são ambientes propícios para o compartilhamento de ideias e colaboração.

8. Tração

No glossário de startup, tração é uma prova de que o modelo de negócios da startup está funcionando. Pode ser medida de diversas formas: número de usuários, receita recorrente, crescimento percentual, entre outros. No Brasil, demonstrar tração é muitas vezes o que diferencia startups que recebem investimento daquelas que não recebem.

Ter tração significa que o mercado está respondendo bem ao seu produto ou serviço. É um indicativo forte para investidores e outros stakeholders de que a empresa tem grande potencial de crescimento e retorno sobre investimento.

9. Rodada de Investimento

Uma rodada de investimento é quando uma startup levanta capital através da venda de ações ou outros instrumentos financeiros. No Brasil, as rodadas costumam ser classificadas em fases como pré-seed, seed, série A, série B, etc., conforme a startup vai amadurecendo.

Cada rodada tem seu próprio conjunto de expectativas e marcos a serem atingidos. Enquanto rodadas iniciais (como seed ou pré-seed) podem ser focadas em validar o mercado e desenvolver o produto, rodadas posteriores (como série A ou B) geralmente buscam escalar o negócio.

10. Scale-up

Em contraste com startups, que estão em busca de um modelo de negócio escalável, uma scale-up já encontrou esse modelo e agora foca no crescimento acelerado. Essa é a fase onde a empresa busca consolidar sua posição no mercado e expandir de forma significativa.

Scale-ups são comuns no cenário brasileiro, onde vemos empresas que começaram como startups atingindo uma escala significativa e se tornando líderes em seus segmentos. Elas já passaram pelo risco inicial e agora enfrentam desafios como gestão de grandes equipes e expansão para novos mercados.

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Conte com a Contabiliza RIO

O mundo das startups brasileiras é cheio de oportunidades e desafios, e entender a linguagem desse ecossistema pode fazer toda a diferença na sua trajetória. Esperamos que este glossário de startup possa ser uma ferramenta útil para todos os interessados em se aprofundar neste universo tão dinâmico e promissor. 

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